Fortalecer o sistema prisional é enfraquecer o crime organizado
Pesquisadora na área de criminologia, Mônica Pinto Leimgruber, destaca que ao menos 90 organizações criminosas atuam no Brasil, entre elas, a segunda maior do mundo
A pesquisa a respeito das organizações criminosas e a atuação desses grupos foram temas de entrevista da pesquisadora na área de criminologia, a psicóloga e policial penal de Mato Grosso do Sul, Mônica Pinto Leimgruber, ao Jornal CBN Campo Grande desta quarta-feira (9).
Atualmente, pelo menos 90 organizações criminosas atuam no Brasil. A construção desse cenário é tão antiga quanto o dito anúncio de “terra à vista” e, embora, - nas palavras da pesquisadora -, esses grupos estejam presentes em diversos setores da sociedade, ainda é possível ser otimista.
“Se a gente investir pesado no sistema prisional, porque essas organizações criminosas todas vieram do sistema prisional, a gente vai ter uma grande possibilidade [de luz no fim do túnel]”, disse Mônica Leimgruber, fundadora do grupo Ciência Policial (@ciencia.policial) juntamente com o policial penal Yuri Lopes e o Major Hêndrio Inandy, ambos do estado da Bahia.
Trabalhos litérários da pesquisadora
Autora do livro Primeiro Comando da Capital (PCC): el grupo criminal brasileño de las cárceles (2019);
Organizadora da coletânea Inteligência, segurança pública e organização criminosa volume 1 (2020);
As múltiplas faces da Psicologia, do Direito e da Psicanálise (2021);
Inteligência, segurança pública e organização criminosa volume 2 (2022);
Inteligência, segurança pública e organização criminosa volume 3 (2023);
Polícia Penal em foco (lançamento previsto para 2024);
Colaboradora do livro Psiquiatria Legal: A psiquiatria nos diversos contextos Legais (2023);
Por Chris Reis - CBN Campo Grande.